Nem sempre é bug: como ignorar heurísticas de UX custa dinheiro, cliente e reputação
Data
28 de maio de 2025
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Nem sempre é bug… às vezes é heurística ignorada.
Por que ignorar heurísticas custa caro — pra experiência, pra marca e pro negócio.
Se teu usuário se perde, não sabe onde clicar ou simplesmente desiste no meio do caminho, o problema nem sempre é de código.
Muitas vezes, o problema tá lá na base — no que deveria ter sido pensado antes mesmo de abrir o Figma ou começar a codar.
É UX mal feito.
E bora esclarecer de vez:
Heurística não é detalhe. Não é checklist de última hora. E definitivamente não é perfumaria.
Heurísticas são princípios fundamentais que sustentam a construção de experiências digitais que fazem sentido, que fluem e que funcionam.
Ignorar isso não é só erro de design. É erro de produto. É erro de negócio.
O tamanho do problema (sim, temos dados)
Se tu acha que isso é exagero, sinto informar que não é. Bora aos fatos:
🔎 97% dos sites brasileiros falham em usabilidade e acessibilidade.
(Fonte: BigDataCorp + Web Para Todos, 2024)
E não, não são erros complexos, não são bugs sofisticados. Na real, são erros no básico.
Os mais comuns?
Navegação confusa (Teu usuário não sabe onde tá e nem pra onde vai.)
Falta de feedback (Ele clica e não sabe se funcionou, se carregou ou se bugou.)
Hierarquia visual ruim (A informação não tem ordem, não tem destaque, não tem lógica visual.)
Inconsistência nos padrões (Cada página parece ter sido feita por uma pessoa diferente — e talvez foi mesmo.)
Tudo isso, basicamente, é quebra direta de heurísticas.
Heurísticas não são teoria, são prática.
Pra quem tá chegando agora no rolê do UX, heurísticas são princípios desenvolvidos por Jakob Nielsen (sim, aquele do Nielsen Norman Group) que orientam o que é uma boa experiência digital, basicamente a Bíblia da UX.
E não é coisa subjetiva, são critérios objetivos, validados há décadas por estudos de usabilidade no mundo inteiro.
E sabe o que mais?
Os erros mais comuns que vemos em produtos digitais estão diretamente ligados à violação desses princípios.
Relatórios que provam isso:
BigDataCorp + WebParaTodos (2024): 97% dos sites brasileiros falham no básico.
NN/g (2023): Os principais problemas de UX do mercado estão atrelados à quebra de heurísticas como feedback, consistência e controle do usuário.
Baymard Institute (2023): 82% dos problemas encontrados em e-commerces são falhas heurísticas, como navegação confusa, falta de feedback no carrinho ou inconsistências no fluxo de checkout.
O preço de ignorar heurísticas
Se tu ignora heurísticas, a conta chega. E ela vem alta.
Aqui vai o que acontece:
Tu perde conversão.
VPerde cliente.
Queima a imagem da empresa.
E no fim... perde dinheiro.
E não, UX não é só tela bonita. Até porque tela é UI kk
UX é fluxo. É estrutura. É criar experiências que fazem sentido tanto pro usuário quanto pro negócio.
É não fazer teu usuário querer jogar teu sistema/aplicativo pela janela.
Bora refletir?
Qual heurística tu mais vê sendo ignorada por aí que te dá um leve siricutico?